quinta-feira, 31 de julho de 2014

Noticias da Rede : Prefeitura de Santo André incentiva o hábito de Leitura

Santo André investe R$ 7 mi para incentivar estudantes a ler


Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
Ricardo Trida/DGABC

A distribuição de livros para estudantes da rede municipal associada à formação de professores é a aposta da Secretaria de Educação de Santo André para incentivar a leitura.

A administração andreense lançou, na noite de ontem, o projeto Planeta Leitura, que prevê investimento de R$ 7 milhões e contemplará alunos do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental – com idade entre 7 e 10 anos.
A ideia do secretário de Educação da cidade, Gilmar Silvério, é estimular a cultura da leitura dentro das unidades de ensino. “O Brasil é um País cujo índice de leitura é pequeno. Cada brasileiro lê, em média, dois livros por ano. Precisamos resgatar esse hábito”, destaca.
Após realização de processo licitatório, a administração firmou convênio com a Carthago Editorial para o fornecimento das obras. Cada estudante receberá kit com oito títulos apropriados para sua idade e etapa do conhecimento. “O livro é do aluno. Ele vai levar para casa e queremos que o pai, o irmão, o vizinho possam ler junto”, comenta Silvério.(...)
Fonte: http://www.dgabc.com.br/Noticia/782926/santo-andre-investe-r$-7-mi-para-incentivar-estudantes-a-ler?referencia=simples-titulo-home

quarta-feira, 30 de julho de 2014


Para gostar de ler



Descobrir o prazer de ler é o primeiro passo para formar bons leitores, de qualquer idade

Pessoas que não são leitoras têm a vida restrita à comunicação oral e dificilmente ampliam seus horizontes, por ter contato apenas com idéias próximas das suas, nas conversas com amigos.
Como costuma dizer a consultora pedagógica de Nova Escola, Regina Scarpa, "é nos livros que temos a chance de entrar em contato com o desconhecido", conhecer outras épocas e outros lugares - e, com eles, abrir a cabeça.
Por isso, incentivar a formação de leitores é não apenas fundamental no mundo globalizado em que vivemos.
É trabalhar pela sustentabilidade do planeta, garantir a convivência pacífica entre todos e o respeito à diversidade. Nesta reportagem, dicas para formar leitores de todas as idades


Ler é importante porque: enriquece o imaginário e amplia o vocabulário. 
É importante ler para as crianças mesmo quando elas ainda não sabem falar direito.
Pode parecer estranho, mas assim são colocadas em contato com dimensões das linguagens oral e escrita que não chegariam a elas de outra forma.
Mais para frente esse contato será essencial para o seu desenvolvimento.
As crianças até os três anos não captam muito bem o enredo da história, mas, segundo Fraulein Vidigal da Paula, doutora em Psicologia Escolar, já percebem que a fala usada no dia-a-dia é diferente da usada numa leitura, que tem cadência, ritmo e emoção. 
Dessa forma elas ficarão habituadas com os livros desde cedo. 

Como estimular: leia para a criança. Mesmo que ela não entenda tão bem a história, isso vai ajudá-la a estabelecer uma boa relação com os livros.
Também há livros feitos em pano, cheio de desenhos, que ajudam as crianças a se familiarizarem com o formato dos livros e fazem perceber a existência da grafia. 

Isto dá certo: o projeto Leitura no Berçário, Por Que Não? criou uma boa estratégia para estimular a leitura desde o nascimento.
Ele leva livros de feltro e pano que tem as fotos dos próprios bebês ao lado de desenhos de bichos. Assim, a criança se reconhece, se empolga e continua a brincadeira pegando outros livros.



Ler é importante porque: ajuda a criança a se familiarizar com a escrita.
E, nesta fase da alfabetização, ela começa a tomar gosto pelos livros.
A leitura diária ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita e a expandir o vocabulário.
Para isso acontecer, livros com estrutura de repetição fazem-nas memorizar novas palavras.
Contos de fada também podem ajudar na formação da personalidade das crianças -- elas interpretam a simbologia contida de acordo com suas vivências. 

Como estimular: não deixe a leitura acabar nela mesma. Se a criança demonstrar curiosidade, já é hora de oferecer outro livro, segundo a dica da coordenadora pedagógica Denise Braga. (...)




Ler é importante porque: a criança chegou à idade das letras. Agora que o processo de alfabetização avança, é um momento essencial para aproximá-la dos livros. 
Nessa idade, ela pode passar gradualmente de livros cheios de figura para livros mais difíceis, divididos em capítulos - ela ganha autonomia e pode ler um capítulo por vez.
Familiarizar a criança com diferentes gêneros literários também ajudará em sua capacidade de produzir textos. Além disso, também é agora que ela começa a formar um gosto específico e a ter um repertório maior de histórias. 

Como estimular: apesar da criança já ler por conta própria, não perca o costume de ler para elas. Para a escritora Fanny Abramovich, contar histórias com paixão e não forçar a barra são ótimas formas de estimular a leitura.
A leitura em voz alta garante que o livro seja o centro das atenções.(...) 




Ler é importante porque: ajuda o pré-adolescente a descobrir o mundo. 
O hábito também dará uma força na formação do pensamento hipotético e dedutivo, além de incentivar a capacidade de abstração.
O jovem aumenta o conhecimento e a percepção do mundo.
A leitura surge como um instrumento que a ajuda a confrontar idéias, ideais e valores.
É nessa fase que começa a formação da capacidade crítica. 

O desafio de fazê-lo abrir um livro por vontade própria pode aumentar com o passar do tempo. 
Ao tentar forçá-lo a ler, muitas atividades escolares só tendem a separar ainda mais o aluno do livro e é essencial que esse quadro seja revertido na chegada da criança à adolescência. (...)

Como estimular: procure indicar, mas nunca forçar, livros que reflitam as transformações que eles estão passando nessa época. Histórias que mostrem mudanças, com narradores próximos à realidade do leitor, podem ajudar ele a assimilar essa fase da vida. 



Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/gostar-de-ler-348937.shtml01/06/2008 17:58
Texto Gabriel Grossi


“Há escolas que são gaiolas, e há escolas que são asas.”




"Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo.
Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser.
Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. 
Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. 
O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. 
O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado."

Rubem Alves

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Biografia, trajetória e história do Patrono.

                                  

O nome da EMEIEF é uma homenagem ao Arquiteto Estevão de Faria Ribeiro (1956 – 1992), de ascendência francesa nasceu no dia 15 de Abril de 1956 em Santos (SP). Filho de Leonel Ribeiro um  Francês com cidadania Portuguesa e  de Lucia Maria de faria Ribeiro, filha de uma tradicional família mineira da pequena cidade de  Pouso Alegre , Minas Gerais.
Com Estevão ainda pequeno a família se mudou para
Santo André onde viveu e dedicou a maior tempo de seu trabalho. Casou-se com Anabela Tombolato de Faria, com quem teve uma filha Aiê Tombolato de Faria Ribeiro.
Inquieto, dos pais herdou o modelo cosmoplita e ao mesmo tempo provinciano de interpretar a vida de uma cidade.
Com  Estevão   ainda pequeno por mera contingência do acaso a família se mudou para  Santo André,onde viveu toda sua vida e dedicou o maior tempo de seu trabalho .
Os pais de Estevão logo perceberam o fascínio do filho pelas artes e pelos traços arquitetônicos da cidade e direcionou os estudos do rapaz para a  Arquitetura, já nos bancos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de  Mogi das Cruzes ensaiava os traços polemicos da profissão de aquiteto que viria a exercer a partir de 1979.


Revelar-se-ia extremamente ousado e com refinada capacidade de antecipar-se ao futuro em seu projeto de utilização do Parque Regional do Pedroso como centro de turismo ecológico, quando o assunto ainda não era moda, preocupado com a ocupação irregular daquela imensa área verde,propôs a criação e realizou  o primeiro estudo de impacto ambiental realizado no local,chegando a implantar um míni-zoológico e outros equipamentos sustentáveis.Ruínas do teleférico
ANTIGA ESTAÇÃO DO TELEFÉRICO DO PARQUE PEDROSO
Deu destinação mais racional para dois outros parques públicos da cidade e restabeleceu a disciplina de uso dos estacionamentos em vias de densidade comercial de Santo André.
PARQUE DO PEDROSO
No Inicio da decada de 80 atuou na administração Municipal e apresentou projetos complexos de planejamento urbano, após assumir a direção de uma empresa pública controlada pela Prefeitura Municipal de Santo André, sua obstinação em dar aos bens comuns da municipalidade finalidades sociais mais amplas, chamou a atenção de vários segmentos sociais causando grande controversia ao propor em 1983 um projeto  até então inédito  no Brasil, a implantação de uma rua com atividades ininterruptas, 24 horas por dia como na cidade Luz de Paris e a cobertura do calçadão da rua Oliveira Lima, principal arteria  comercial da cidade, o que lhe renderia muitas adversidades e inimizades políticas, acabando por deixar a direção daquela empresa pública em maio de 1986.
RUA OLIVEIRA LIMA
Sempre fiel a idéia pragmatista de que o sentido de tudo está na utilidade, sua carreira na iniciativa privada também foi voltada para projetos públicos e entre seus primeiros trabalhos, destacam-se a concepção de sete templos religiosos e equipamentos de uso coletivo da Comunidade Mormom do ABC.
De volta à administração pública direta, foi o autor do projeto da Creche de Vila Sá, do Centro Comunitário da Aresic e das intervêncões urbanisticas da comunidade do Palmares, todas em santo André.
Suas incursões pelas artes plásticas redundaram na criação de muitas esculturas, algumas premiadas, a quais denominava ”troféus Culturais”, porque serviam sempre  para marcar a realização de uma evento. O monumento à Biblia erigido na Praça Antonio Fláquer , em Santo André, é de sua autoria.
Premiado por vários projetos por entidades como a associação dos arquitetos paisagisticos de São Paulo (1981), atuou intensamente em obras particulares de pequeno e grande porte e especializou-se em  projetos visuais para lojas comerciais e shopping centers ao mesmo tempo em que  se incubia de reformas de igrejas como a de Santa Rita ,em Santo andré.
Por quatro anos consecutivos assinou os projetos de ornamentação natalina das ruas comerciais do município.É de sua autoria,também um projeto polêmico de restauração do edifício sede da Associação Comercial e Industrial de Santo André (ACISA), que não teve oportunidade de ver executado.
Suas atividades sociais  foram igualmente intensas,fez  parte da  diretoria de vários Clubes da cidade,foi fundador da Associação dos Comerciantes da Vila Assunção (ACAVA), destacando a importância  de preservação da tradição dos bairros de Santo André. Foi pródigo na realização de eventos culturais e esportivos, propondo a necessidade de maior integração da população estudantil nas atividades comunitárias.
Cansado de tantos embates sociais, políticos e  polêmicas em 19 de março de 1992, após desistir de suas obras e projetos, deixava à cidade um grande legado de projetos, mas  como contribuição maior: a de ter contestado,ousado e provocado a polêmica e o senso crítica em torno de assuntos relevantes para construção de uma cidade de Santo André melhor, aliada ao progresso  sustentável e ao Futuro vinculado as suas raízes históricas.